terça-feira, 12 de dezembro de 2006

Parceria vela.deCultura & india-amazonia.org

vela.deCultura em águas amazônicas

O objetivo geral deste projeto é preservar a Amazônia dando condições às mulheres e homens da floresta de evoluírem em condições do século XXI, em máximo respeito e harmonia com o meio ambiente natural, humano e social. A intenção é converter a nave Lea em um ponto de Cultura flutuante que, navegando nas águas amazônicas, promoverá intercâmbios culturais a bordo, visando recolher a sabedoria popular, nativa e ancestral, valorizando as culturas e o ser (humano) amazônico. Esses intercâmbios abrangerão também a área de ecologia, pesca e agricultura sustentáveis, e alternativas de desenvolvimento. Um dos objetivos será facilitar o acesso digital às organizações populares e movimentos sociais, especialmente das populações tradicionais e indígenas, de maneira que esse ponto de cultura flutuante provoque um efeito multiplicador para que os nativos e/ou locais que recebam uma capacitação no vela.deCultura, estabeleçam pontos de cultura de forma definitiva nas respectivas comunidades, uma vez que outro dos objetivos específicos é pôr em contato os beneficiários do projeto com outros parceiros. Na realidade trata-se de uma verdadeira mobilização social em torno desse evento, reforçada pela Mídia que será convidada e estimulada a visitar e divulgar o projeto enquanto a nave estiver aportada em cada parada da viagem pelos rios Madeira e Amazonas.
Através do projeto o veleiro distribuirá computadores convenientemente adaptados às necessidades dos receptores, enfatizando a conexão à internet, que será instalada através de conexão telefônica, via satélite, em locais que ainda não têm essa conexão. (Sabe-se que existe uma lei que obriga a Embratel à instalação de linha telefônica (via satélite) com orelhão público e com linha conectada a internet junto à escolinha da comunidade, nos locais e grupos de população isolados onde ainda não existe esse serviço de telefone público).
Os receptores dos computadores receberão a devida capacitação durante escala do veleiro SY Lea na comunidade. Neste projeto contamos com a parceria do Ministério de Cultura brasileiro, e com a participação dos monitores que já trabalham na inclusão digital, no projeto que o MINC tem com o Banco do Brasil estabelecido em algumas cidades importantes da Amazônia, através das Estações Digitais. Os monitores terão a oportunidade, em revezamento, de acompanhar o veleiro em cada escala, ou seja, os monitores de cada cidade onde existam estações digitais, farão o acompanhamento às comunidades isoladas mais próximas, que ainda não têm acesso às estações instaladas nas cidades maiores.
Esse projeto começa com uma campanha de conscientização mundial, sobretudo nos países mais desenvolvidos, que gastam muita energia trocando de equipamentos digitais de forma acelerada e sem necessidade: mais do 80% da energia consumida na vida de um computador, foi gasta no processo de fabricação, além dos materiais e procedimentos altamente contaminantes gerados, tanto na sua fabricação como na sua destruição. O projeto vela.deCultura já está em contato com voluntários e instituições voltadas à reciclagem e reaproveitamento dos equipamentos informáticos, que mesmo sem estar obsoletos, são rejeitados por serem substituídos pelas novidades do momento que a indústria informática não pára de produzir.

quarta-feira, 29 de novembro de 2006

ATIVANDO

Pessoal!

Dia de Todos os Santos foi dada largada para um projeto de divulgação digital numa provável parceria Brasil-Italia.
Em sede de
www.linux-club.org no bairro da Pirâmide em Roma foi lançada a semente de um mega-progeto que inclui acesso digital através de trashware (reciclagem de PC’s supostamente desatualizados) alimentados por uma rede descentralizada de eletrificaçao sustentável autogestionada. A possibilidade de parceria com o Minc ( http://www.cultura.gov.br/programas_e_acoes/cultura_viva/programa_cultura_viva/pontos_de_cultura/index.html ) é real e palpável. Um dos primeiros objetivos seria o Sul de Minas, São Thomé das Letras e região em particular, mas o objetivo é alastrar-se por toda a zona não-metropolitana brasileira.
O objetivo principal é a culturalizaçao da nação, a organização e divulgação do saber popular e de tecnologias adequadas ao desenvolvimento de praticas eco-sustentaveis .
Os tempos estão curtos, a corrida da vida é maluca mesmo, alinhe-se quem puder, quando quiser. Os sul-mineiros estão convidados a participar ativamente na busca de parceiros (precisamos de uma instituição, de preferência publica, por exemplo uma escola) para executarmos a irmandade entre cidades e a partir daí termos acesso a verbas para começar a enviar os computadores. Também tem de ser criada in loco uma estrutura para recebimento, triagem e distribuição do hardware. A prioridade é para pontos coletivos de uso, tipo cyberpontos de cultura, salas-escolas de informática, vinculadas a qualquer tipo de instituição (ongs, municípios, escolas, fundações, quem quer que seja que se comprometa a receber e portar adiante o acesso digital), mas há tambem a possibilidade futura de distribuição de computadores a particulares mediante módica contribuição.
Os internautas e informáticos de todo o planeta estão convidados a estabelecer as bases virtuais de comunicação para agregar os diversos atores. Urgentemente precisamos de alguéns (no plural) para gerir este email coletivo que funciona provisioriamente como disco virtual, mas o objetivo é a construção do site interativo por onde passará praticamente cada ação. Necessitamos de uma coordenação intercontinental, o que significa que tradutores também são bemvindos. Igualmente, precisamos de divulgadores, comunicadores e multiplicadores. Qualquer um(a) que possa se diedicar umas poucas horas semanais para por em ordem a correspondência geral.
Conto com cada um de vocês para repassar este email afim de que no mais breve possível possamos contar com uma equipe mínima de colaboradores: estamos todos extra-super-hiper-sobrecarregados.
Agradecido me despeço

Paulo, em nome de VelaCultural

Alguns links para começar a aprofundar-se nas temáticas:

Em português:
www.estudiolivre.org (qui trovi il wiki costruiro dai ragazzi, con molte info)
www.metariciclagem.org ti consiglio di guardare con attenzione anche tutta la questione del metariciclagem)
www.culturadigital.org.br
http://www.cultura.gov.br/programas_e_acoes/cultura_viva/programa_cultura_viva/pontos_de_cultura/index.html(qui puoi dare un occhio al programma cultura viva e trovi le info generali sui pontos e su altre azioni interessanti del ministero)

Em italiano e/ou inglês, visite todos os links a partir de
www.linux-club.org : copyleft (direitos autorais livres), freeware, software artes e cultura libertaria, e muito mais....


A fome e a tomada dos meios: experiências e idéias sobre tecnologias e comunicação no Brasil

Settimana delle libertà digitali al Linux Club
Workshop: La fame e la presa dei mezzi: esperimenti e idee su tecnologie e comunicazione in Brasile
PRESENTAZIONE Il Brasile è un paese in cui il modello di regolamentazione dei mezzi di comunicazione diversamente dal modello europeo combina il controllo statale dello spectro e della distribuzione di canali con lo sfruttamento commerciale della produzione e della emissione dei messaggi. Tale modello applicato alla cultura politica nazionale, basata nei favori e fondata sulla storica concentrazione di grandi proprietari terrieri, ha dato origine a una situazione in cui la maggioranza delle emittenti radiofoniche e televisive appartengono a politici e le reti appartengono alle famiglie che riuniscono la stragrande maggioranza delle proprietà rurali. Oltre a questo, la distribuzione dei canali televisivi premia la concentrazione del potere economico, come ad esempio le chiese protestanti, gruppi economici, multinazionali dello sport e divertimento. Per questo la struttura dei mezzi di comunicazione in Brasile è il più grande riflesso dell’esclusione economica, della disuguaglianza sociale, del basso livello culturale e educativo risultante da un processo di 500 anni di genocidio, schiavitù e distruzione dell’ambiente.La diffusione di Internet e la popolarizzazione dei computer sono state ricevute da parte di gruppi autonomi di attivismo come un nuovo campo di azione politica nella lotta per la libertà di espressione, il diritto di comunicazione, la libertà di scelta tecnologica e per la reinvenzione politica dopo la crisi della rappresentatività e dei partiti politici – sempre più
lontani delle loro basi sociali e comunicazione. Di fronte alla novità presentata dai mezzi digitali, gli attivisti sono stati più rapidi delle corporazioni e lo Stato e hanno creato una considerevole rete di collaborazione ed un linguaggio che scappava alla massificazione dei media.Nel 2003, durante la formazione del primo governo Lula, alcuni gruppi di attivisti sono riusciti ad infiltrarsi in grandi progetti in tre ministeri. Diversamente dalla pratica comune, o sia, quella di usufruire delle posizioni di comando per cercare di ingrandire il proprio potere dentro la burocrazia dello Stato, questi gruppi si infiltrarono credendo di riuscire ad influire sulle politiche pubbliche dato che avrebbero attuato nella loro elaborazione ed esecuzione. Questo ha reso possibile lo stabilimento di una rete di relazioni e contatti con movimenti popolari in maniera che le idee e le pratiche fossero riciclate per mezzo del dialogo fra differenze.Ciò nonostante, buona parte di questa rete di relazioni mai si involse direttamente con il governo. Dopo quasi quattro anni, la situazione attuale è una incertezza in quanto la continuità di queste azioni e i pericoli che possono venire dalla collaborazione con il governo: sia per la difficoltà superare la razionalità tecnica della burocrazia o per la maniera in cui il governo si impadronisce del linguaggio di resistenza e dell’agilità degli attivisti In questo workshop proponiamo la presentazione di concetti e pratiche sviluppate in questi anni di attivismo e riflettere sulla relazione con il governo, inserendo questo argomento in un modo più ampio la discussione della libertà digitale e del diritto autorale. Il nostro obbiettivo è pensare come stimolare una base comune di collaborazione ed intercambio internazionale che non sia di un entusiasmo ceco e concettualmente inconsistente diffusi da
tecnocorporazioni, governi ed anche da",1] ); //--> sempre più dipendenti dal linguaggio del marketing e dei grandi oligopoli della comunicazione. Di fronte la novità presentata dai mezzi digitali, gli attivisti sono stati più rapidi delle corporazioni e lo Stato e hanno creato una considerevole rete di collaborazione ed un linguaggio che scappava alla massificazione dei media.Nel 2003, durante la formazione del primo governo Lula, alcuni gruppi di attivisti sono riusciti ad infiltrarsi in grandi progetti in tre ministeri. Diversamente dalla pratica comune, o sia, quella di usufruire delle posizioni di comando per cercare di ingrandire il proprio potere dentro la burocrazia dello Stato, questi gruppi si infiltrarono credendo di riuscire ad influire sulle politiche pubbliche dato che avrebbero attuato nella loro elaborazione ed esecuzione. Questo ha reso possibile lo stabilimento di una rete di relazioni e contatti con movimenti popolari in maniera che le idee e le pratiche fossero riciclate per mezzo del dialogo fra differenze.Ciò nonostante, buona parte di questa rete di relazioni mai si involse direttamente con il governo.Dopo quasi quattro anni, la situazione attuale è una incertezza in quanto la continuità di queste azioni e i pericoli che possono venire dalla collaborazione con il governo: sia per la difficoltà superare la razionalità tecnica della burocrazia o per la maniera in cui il governo si impadronisce del linguaggio diresistenza e dell’agilità degli attivisti. In questo workshop proponiamo la presentazione di concetti e pratiche sviluppate in questi anni di attivismo e riflettere sulla relazione con il governo, inserendo questo argomento in un modo più ampio la discussione della libertà digitale e
del diritto autorale. Il nostro obbiettivo è pensare come stimolare una base comune dicollaborazione ed intercambio internazionale che non sia di un entusiasmo ceco e concettualmente inconsistente diffusi da tecnocorporazioni, governi ed anche da organizzazioni non governamentali e gruppi autonomi che credono nella diffusione di internet come sendo la diffusione della democrazia, basati nel concetto di tecnologia come un vettore intrinsecamente positivo. Non rinneghiamo le potenzialità della tecnica, pretendiamo di dimostrare attraverso la nostra pratica e riflessione la necessità di una nuova prospettiva stettico-politica per pensare criticamente alla tecnologia, alla diffusione di internet e anche alla democrazia.
CONCETTI DA DISCUTTERE 1. Gruppi Autonomi e Governo: contaminazione e cattura. Dall’esperienza di tre anni nel governo:– Come gruppi autonomi hanno influito nell’esecuzione di programmi di "inclusione digitale" in differenti ministeri?– A che punto sono riusciti a mantenere la loro identità e autonomia– A che punto il governo e il mercato si impadroniscono della contro cultura 2. Ecologia del Virtuale: free software fra le commodities e gifts; Brasile ha una delle più grandi comunità di sviluppatori di free software al mondo, oltre nuove egigantesche fabbriche di software si stanno disputando il mercato internazionale di outsourcing. A che punto il free software riesce a sostenere in maniera indipendente– A che punto le conoscenze sulla programmazione possono essere diffusi nella– società dell’accesso Quando è un commodity e quando è un gift– Quale il compito dello hardware nella diffusione del free software– Cosa fare con gli rifiuti tecnologici e come trattare con la---obsolescenza---- programmata 3. Collaborazione in rete e la presa dei mezzi:La web riprende la possibilità della creazione di contenuto ed il suo accesso. Ma, i mezzi di produzione, i servitori e le banche di dati? La presa dei mezzi, dalle radio libere ai servitori liberi e la collaborazione in rete creano una struttura autonoma, un linguaggio minore ed una nuova etica politica.
PRATICA Oltre al dibattito concettuale pretendiamo presentare alcuni attrezzi, la piattaforma tecnica di alcuni gruppi e le sue possibilità di applicazioni per mezzo di esercizi pratici di scambio di contenuti, trasmissione on line e se possibile un intervento urbano

Curriculum Vitae:

Alexandre Freire sta finendo il suo corso di post-laurea su agili metodologie di collaborazione per il sviluppo di software, presso l’Università de Sao Paulo. Dal 1994 lavora con software libero, é un membro fondatore del gruppo Arca, che ha sviluppato diverse soluzioni di software e alcune framework libere, e ha organizzato incontri e eventi in tutto il Brasile. Collabora con "estudiolivre.org"dal suo inizio e aiuta nell’amministrazione e sviluppo dei suoi servizi pubblici.Fondatore dell’associazione Descentro, ha organizzato incontri sulla libertà dei media e tecnologie come "Sinapse Digitale" nel 2003, Digitofagia nel 2004 e"Submidialogia 2" nel 2006. Attualmente lavora come coordinatore generale del programma de Cultura Digitale del Ministero della Cultura Brasiliano, e negli ultimi tre anni ha organizzato diversi workshop in tutto il Brasile per insegnare come creare e distribuire artefatti multimedia con software libero.

Francisco Caminati laureato in Sociologia e Antropologia presso l’Università di Campinas - UniCamp, Master presso la stessa
istituizione con appoggio di una borsa di studio offerta dalla Fapesp,
organo governamentale di incentivo alla ricerca scientifica.
Ricercatore vincolato al Grupo de Pesquisa CTeMe( Conoscenza,
Tecnologia e Mercato) dell’Istituto di Filosofia e Scienze Umane della
Unicamp. Attualmente, intraprende ricerche per la sua tesi su
come questa relazione è articolata sotto il regime della produzione di
freesoftware. Da quasi dieci anni partecipa al colletivo della Radio
Muda con la quale partecipò alle prime tre edizioni Forum Sociale
Mondiale di Porto Alegre e di due edizioni del Forum Sociale
Pan-Amazonico, a Belém e Manaus. Da più di cinque anni lavora come
professore in corsi e workshop di radio libere e l’appropiazione
tecnologica. Nel 2005 coordinò la messa in opera del
ProgettoPunti di Cultura nell’Amazzonia da parte del Ministero della
Cultura del governo brasiliano.

Paulo José Olivier Moreira Lara, ricercatore a livello di master
del Dipartimento di Sociologia dell’Instituto de Filosofia e Ciências
Humanas da Universidade Estadual de Campinas (Università Provinciale di
Campinas – SãoPaulo). Svolge ricerche sulle relazione tecnico-politiche
nelle esperienze critiche(teoriche e pratiche) dei nuovi modelli e mezzi di produzione de informazione dentro al concetto di "Mídia Táctica".
Dal 1998 è membro del collettivo della"Radio Muda", radio libera. Ha
partecipato come professore di molti corsi, allenamenti e simposio di
comunicazione, cultura e teoria e pratica di radio. Fellow della
piattaforma di lavoro "Waag – Sarai Exchange" nell'anno 2005
per l'organizzazione della conferenza "Submidialogia", nell’"Università
Estadual de Campinas e membro del "Descentro", associazione legata alla
piattaforma.Esecutore sociale del Programa GESAC del Ministero delle
Comunicazioni em Minas Gerais. Ha realizzato diversi allenamenti di
inclusioni digitali e capacitazione nei comuni dell’interno del
Brasile. Ha partecipato a incontri e attività sul Software Libero,
produzione culturale e proprietà intellettuale. Collaboratore del
midiatica.org dal 2003. Ha realizzato molte attività con istituzioni e
enti pubblici in Brasile e America Latina

trashware

Una de estas asociaciones de trashware es Tecnologia x Tothom (TxT), formada por estudiantes y personal de la Universitat Politècnica de Catalunya. Recogen el material informático desechado cuando se renuevan equipos en la universidad, lo actualizan y donan a grupos sin ánimo de lucro. Recientemente, celebraban las III Jornades Reutilitza, en las que durante tres días diversos voluntarios han reparado 200 ordenadores para una buena causa. Los equipos suelen estar en perfecto estado, la mayoría ni tan solo son obsoletos. Pero aún así es difícil encontrar entidades receptoras, explica David Franquesa, de TxT: "Creen que tendrán problemas si los ordenadores no son nuevos. Gracias al boca a boca, a partir de gente que ha visto que funcionan bien, cada vez se animan más". El año pasado se beneficiaron de esta reutilización asociaciones de discapacitados, protección de animales, cooperación con el tercer mundo o defensa de refugiados. Es también difícil, explica Franquesa, encontrar voluntarios para reparar los equipos: "Lo hacen miembros de las entidades receptoras y estudiantes de la universidad. Estos últimos reciben el beneficio de poner en práctica lo que han aprendido y también se les hacen cursos de formación medioambiental y programas libres. Además, está el hecho de ayudar a que un ordenador no contamine, porque no se tira, ni se tenga que fabricar uno nuevo". Según Álex Castán, que impartió el curso medioambiental, para producir un ordenador se gastan 290 quilos de combustible fósil, 22 de productos químicos, 1.500 litros de agua y gran cantidad de electricidad, consumida por los ventiladores, bombas de aire y aspiradoras de las salas blancas, donde no puede haber polvo. De toda la electricidad que gastará un ordenador en su vida, el 83% se habrá usado en su producción, además de gases que contribuyen al efecto invernadero, como los perfluorocarbonos, para fabricar los chips, o el PVC, usado en los cables. Pero producir un ordenador no es sólo poco ecológico, sinó que además pone en peligro las vidas de los trabajadores: tienen que manipular decenas de sustancias químicas presentes en los componentes informáticos, como bromo, flúor, fósforo, arsénico, benceno y bario, cuyas emanaciones son cancerígenas, y metales como el plomo, cadmio y mercurio, que están causando enfermedades, muertes y también abortos y malformaciones en los hijos de las trabajadoras. Aunque los usuarios no están directamente expuestos a estos productos químicos y metales, también corren riesgos, explica Castán: "Los retardantes de llama, con que la ley obliga a cubrir circuitos impresos, cables y carcasas, suelen contener bromo o flúor que se liberan al aire mientras los ordenadores se usan: algunos estudios han detectado una concentración de bromo en la sangre más elevada que la media entre la gente que trabaja en oficinas". Estas sustancias causan desórdenes hormonales, cáncer y problemas en el desarrollo neuronal. La mayoría de placas y ordenadores se montan en países del tercer mundo, con sueldos mínimos y largas jornadas laborales. Es también el tercer mundo, sobre todo China, India y Pakistán, el receptor de los desechos informáticos del primero, puesto que resulta más barato mandarlos allí que reciclarlos. Se calcula que el 5% de la basura que genera la Unión Europea es tecnobasura y está creciendo el triple que la normal, puesto que la vida útil de un ordenador es cada vez menor. El reciclaje o la reutilización son muy minoritarias: el 90% de equipos acaban en el vertedero. Allí, el plástico quemado genera humo tóxico y los productos químicos y metales pasan al aire, la tierra, los acuíferos y los seres vivos, a través de la cadena alimentaria. En las ciudades vertedero del tercer mundo, los que buscan en la basura se exponen a más peligros: para desprender las pequeñas cantidades de oro que hay en las placas se necesitan ácidos muy fuertes, que provocan quemaduras, edemas pulmonares o la muerte. Además, manipular las placas conlleva inhalar plomo, estaño y productos químicos. En los monitores hay cobre, pero quien los rompa para conseguirlo respirará el perjudicial fósforo. También hay cobre en los cables, pero para sacarlo hay que quemar el plástico, generando gases tóxicos. CONSEJOS PARA UNA INFORMÁTICA ECOLÓGICA -Las pantallas planas y los ordenadores portátiles consumen menos electricidad y emiten menos radiaciones. -Configurar el ordenador y la pantalla para que pasen al modo de bajo consumo cuando llevan tiempo sin ser usados. Si tiene que estar mucho rato fuera, mejor apagarlos. -Hacer copias de seguridad en CDs regrabables, en vez de CDs de un solo uso. -Para imprimir documentos que no tienen que ser presentados, reutilizar papel ya impreso, por la otra cara. Asimismo, no imprimir por imprimir. Muchos documentos digitales pueden guardarse y serán más fácilmente localizables en una carpeta del ordenador. -No actualizar compulsivamente los programas. Si no tiene fallos de seguridad, es mejor usar una versión antigua y más ligera, frente a la última versión que, muchas veces, no añade funcionalidades útiles y precisa un equipo más potente. -No comprar compulsivamente un nuevo ordenador. Una ampliación de memoria o cambiar algunos componentes puede ser suficiente. Si el ordenador sólo se usa para procesar textos y navegar por Internet, no es necesario que tenga la máxima potencia del mercado. -A la hora de adquirir un ordenador, plantearse comprarlo de segunda mano. -Vender el ordenador viejo en el mercado de segunda mano o bien donarlo para su reutilitzación. Hay diversas asociaciones y ONGs dedicadas a ello, en España. Los fabricantes de ordenadores están obligados por ley a recoger los que se desechan. Sólo hay que llamarles y pagar un módico precio. -No tirar el ordenador viejo a la basura. Sus componentes contaminantes pasarían al aire, la tierra y el agua. Llevarlo a una chatarrería especializada en material electrónico o a un punto de reciclaje de su ayuntamiento, si ofrece este servicio. DÓNDE LLEVAR UN ORDENADOR PARA SER REUTILIZADO Nuevas Tecnologías para África http://www.ntafrica.org/index.php?lang=es Fundación BipBip? (Madrid) http://www.fundacionbip-bip.org Informática Abierta (Madrid) http://www.abierta.org/donar.htm Ordenadores sin Fronteras (Madrid) http://ordenadoresinfronteras.com Ecoxips (Barcelona) http://www.fundaciofias.org Fundación STP (Barcelona) http://www.stpfundacion.org Telecomunicaciones Solidarias (Valencia) http://www.renuevate.com/teso Tecnología y Desarrollo Solidario (Málaga) http://www.tedeso.org Reciclanet (Bilbao) http://www.reciclanet.org Ingeniería Sin Fronteras http://www.isf.es Computadores para Educar (Colombia) http://www.computadoresparaeducar.gov.co/Donantes_en_el_exterior.htm

ativando

Pessoal!

Dia de todos os santos foi dada largada para um progeto de divulgação digital numa provável parceria Brasil-Italia.
Em sede de
www.linux-club.org no bairro da pirâmide em Roma foi lançada a semente de um mega-progeto que inclui acesso digital através de trashware (reciclagem de PC’s supostamente desatualizados) alimentados por uma rede descentralizada de eletrificaçao sustentável autogestionada. A possibilidade de parceria com o Minc (http://www.cultura.gov.br/programas_e_acoes/cultura_viva/programa_cultura_viva/pontos_de_cultura/index.html ) é real e palpável. Um dos primeiros objetivos seria o Sul de Minas, São Thomé das Letras e região em particular, mas o objetivo é alastrar-se por toda a zona não-metropolitana brasileira.
O objetivo principal é a culturalizaçao da nação, a organização e divulgação do saber popular e de tecnologias adequadas ao desenvolvimento de praticas eco-sustentaveis .
Os tempos estão curtos, a corrida da vida é maluca mesmo, alinhe-se quem puder, quando quiser. Os sul-mineiros estão convidados a participar ativamente na busca de parceiros (precisamos de uma instituição, de preferência publica, por exemplo uma escola) para executarmos a irmandade entre cidades e a partir daí termos acesso a verbas para começar a enviar os computadores. Também tem de ser criada in loco uma estrutura para recebimento, triagem e distribuição do hardware. A prioridade é para pontos coletivos de uso, tipo cyberpontos de cultura, salas-escolas de informática, vinculadas a qualquer tipo de instituição (ongs, municípios, escolas, fundações, quem quer que seja que se comprometa a receber e portar adiante o acesso digital), mas há tambem a possibilidade futura de distribuição de computadores a particulares mediante módica contribuição.
Os internautas e informáticos de todo o planeta estão convidados a estabelecer as bases virtuais de comunicação para agregar os diversos atores. Urgentemente precisamos de alguéns (no plural) para gerir este email coletivo que funciona provisioriamente como disco virtual, mas o objetivo é a construção do site interativo por onde passará praticamente cada ação. Necessitamos de uma coordenação intercontinental, o que significa que tradutores também são bemvindos. Igualmente, precisamos de divulgadores, comunicadores e multiplicadores. Qualquer um(a) que possa se diedicar umas poucas horas semanais para por em ordem a correspondência geral.
Conto com cada um de vocês para repassar este email afim de que no mais breve possível possamos contar com uma equipe mínima de colaboradores: estamos todos extra-super-hiper-sobrecarregados.
Agradecido me despeço

Paulo, em nome de VelaCultural

Alguns links para começar a aprofundar-se nas temáticas:

Em português:
www.estudiolivre.org (qui trovi il wiki costruiro dai ragazzi, con molte info)www.metariciclagem.org ti consiglio di guardare con attenzione anche tutta la questione del metariciclagem)www.culturadigital.org.brhttp://www.cultura.gov.br/programas_e_acoes/cultura_viva/programa_cultura_viva/pontos_de_cultura/index.html(qui puoi dare un occhio al programma cultura viva e trovi le info generali sui pontos e su altre azioni interessanti del ministero)

Em italiano e/ou inglês, visite todos os links a partir de
www.linux-club.org : copyleft (direitos autorais livres), freeware, software artes e cultura libertaria, e muito mais....